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Artigo

Vida e morte de um herói do 13 BC - CAPÍTULO II

  • - Trabalhadores da olaria em frente a casa em que residia a família de Thomaz Silveira de Souza, no Jarivatuba, tendo à frente o empresário Emílio Stock Sênior e seu cão, o Fleck. À direita, entre as crianças e adolescentes provavelmente está o Etelvino. A foto é dos anos 30; além dos poucos recursos técnicos da época a imagem perdeu a qualidade ao longo de quase 90 anos. A foto pertence ao álbum da família.

Capítulo II   -  Da Redação 5/12 - 18:45 horas - Ao chegar em Joinville, Thomaz Silveira de Souza, Maria Francisca e os cinco filhos, entre eles o futuro soldado 768, herói do 13 BC foram morar em uma casa da rua Ipiranga, atual Plácido Olímpio de Oliveira, já nas proximidades do rio Cachoeira. Thomaz passou a trabalhar em uma olaria instalada nas proximidades, pertencente ao empresário conhecido por Chico Bóia.

Pouco tempo se passara desde a chegada a Joinville e no dia 14 de dezembro de 1928 a família festejava a chegada da mais uma filha.
Então com 7 anos, Etelvino teria sido alfabetizado em uma escola no bairro Bucarein, possivelmente antiga Escola Cel. Santiago ou em escola que teria existido junto ao Asilo Abdon Batista. Não se sabe o tempo que a família residiu na rua Ipiranga.

Thomaz deixou a olaria da rua Ipiranga para trabalhar na fábrica de telhas do empresário Emílio Stock Sênior e a família passou a morar em uma casa do empresário na Estrada Stock, quase no final  da  Rua do Norte (atual Dr. João Colin) possivelmente a atual rua Prudente de Morais. O local era castigado por frequentes enchentes. Contavam que Etelvino convidava irmãs ainda crianças para entrarem em uma tina de madeira e as levava para passear nas águas da enchente.

Informações indicam que o futuro soldado 768 do 13 BC frequentou uma escola nas proximidades da atual Escola de Educação Básica Giovani Pasqualini Faraco, na rua Dona Francisca, atual bairro Santo Antônio.

Uma nova mudança interrompeu os estudos de Etelvino e provocou significativas alterações na vida da família. Thomaz havia recebido promoção e agora na condição de feitor (uma espécie de administrador) da fábrica de telhas, cargo  que exigia residência próxima ao local de trabalho. A família foi morar no Jarivatuba, junto à olaria, na casa que empresário Emílio Stock Sênior usava nos períodos de permanência na localidade.

Não havia acesso por terra à localidade de Jarivatuba, a única comunicação com a cidade era através do rio Cachoeira. Por isso, o empresário mantinha no local, uma escola para os filhos dos empregados na olaria e um armazém para abastecer as famílias com gêneros de primeira necessidade.

O futuro herói conquistou a simpatia do empresário que  deu-lhe emprego que consistia em manter o jardim e tratar de seu cão de estimação, o Fleck. Durante um período frequentava a escola juntamente com as irmãs e o resto do dia trabalhava.

Mesmo maltratado pela malária, Thomaz cumpria com dedicação suas tarefas e juntava parte do salário para iniciar um empreendimento próprio, incluindo o filho Etelvino nos seus planos. O próximo capítulo reserva significativas surpresas na vida da família, principalmente para o futuro soldado 768 e para os leitores.




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